Blog contra a pedofilia, violência doméstica e assuntos relacionados
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Bebês dos quatro cantos do mundo... - BABIES - Official Trailer [HD]
Este é o trailer de um filme genial sobre a vida bebês acompanhada durante um ano em quatro lugares do mundo. A diversidade cultural é incrível. Mas essência é sempre o amor...
Pedofilia X abuso sexual
"...Ao chamar de pedofilia qualquer ofensa sexual contra a criança, somos levados a ignorar o fato de que nem todo abusador sexual é, clinicamente, um pedófilo..."
Pedofilia ou abuso sexual?
Saber que esses termos não são sinônimos faz diferença
Embora a atual movimentação de governos, meios de comunicação e sociedade civil organizada no enfrentamento da violência sexual represente um grande avanço, a complexidade do tema ainda gera o uso incorreto de conceitos-chave. Um exemplo frequente é a utilização dos termos “pedofilia” e “abuso sexual” como se fossem sinônimos.
Essa confusão terminológica, que se reflete fortemente na cobertura da imprensa, tende a limitar o debate público a uma abordagem criminalista, desconsiderando a dimensão psiquiátrica que a pedofilia apresenta. Isso pode impedir um maior progresso das ações de responsabilização e tratamento de ofensores sexuais, que após o cumprimento de suas penas, voltam ao convívio social.
O conceito psiquiátrico de pedofilia diz respeito ao transtorno comportamental de indivíduos que sentem atração sexual por crianças. “O pedófilo é aquele que preferencialmente tem a sua libido exacerbada com a presença da criança e, principalmente, crianças muito pequenas”, explica o psiquiatra José Raimundo Lippi, presidente da Associação Brasileira de Prevenção e Tratamento das Ofensas Sexuais e coordenador do Ambulatório Especial para Acolhimento e Tratamento de Famílias Incestuosas (Amefi), do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais.
Ao chamar de pedofilia qualquer ofensa sexual contra a criança, somos levados a ignorar o fato de que nem todo abusador sexual é, clinicamente, um pedófilo, como explica a representante do Conselho Federal de Psicologia no Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Maria Luiza Moura Oliveira: “algumas dessas pessoas podem ter realmente uma compulsão por sexo com crianças, mas outros apenas se aproveitam de situações em que as crianças ficam mais expostas e vulneráveis para obter prazer sexual”.
Dessa forma, atestar a pedofilia não seria algo tão fácil como se pode imaginar ao acessar algumas reportagens veiculadas nos meios de comunicação, que repetidas vezes vinculam necessariamente o abuso de meninos e meninas a esse transtorno. “O diagnóstico da pedofilia requer uma preferência sexual duradoura por crianças. A maioria das pessoas que molestaram crianças pela primeira vez não são exatamente pedófilos”, afirma o psiquiatra canadense, William Marshall, da Associação Internacional para o Tratamento de Ofensores Sexuais (IATSO).
Veja o original completo desta matéria clicando no link abaixo:
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Abusos... A criança tem culpa???
A criança pode apresentar comportamentos inadequados mas, é o adulto o total responsável por conversar, explicar e exemplificar quais atitudes são aceitas pela sociedade. A criança só repete aquilo que aprende. Portanto, fique atento! Se uma criança tem um comportamento inaceitável, ela certamente está aprendendo com alguém ou reagindo a outros comportamentos inadequados que ela presencia.
domingo, 19 de setembro de 2010
Não tenha vergonha nem medo de desmascarar o abusador! Apesar de muito difícil, denunciar é o caminho para proteger a vítima de novos abusos e de evitar que outras crianças sejam abusadas.
Em entrevista comovente à revista QUEM de 24/03/2010, atriz revela o drama de ter sido vítima de violência sexual na infância.
Em entrevista exclusiva a QUEM..., Claudia Jimenez faz uma revelação comovente e arrebatadora.
A atriz afirma que foi abusada sexualmente por um vizinho quando tinha apenas 7 anos. “Sofri abuso quando era menina e morava na Tijuca. Um senhor me bolinava. Ele comprava muitos chocolates e me convidava para entrar na casa dele”, diz Claudia.
Na época, ela não teve coragem de contar para a família porque, segundo a atriz, o abusador era muito respeitado pelo seu pai. A verdade veio à tona apenas após a morte do pai, quando Claudia tinha 18 anos. “Foi um choque para todo mundo. O fato de esse cara ter feito isso comigo atrasou muito o meu lado. Graças a Deus, ele já morreu”, afirma.
A atriz explica que não houve estupro. “Ele passava a mão em mim, fazia umas coisas que eu não entendia. Até que, um dia, entrou uma pessoa e ele tirou a mão. Foi aí que percebi que era errado”, diz. Para lidar com o trauma, Claudia faz análise desde os 14 anos, mas acredita que o episódio agravou o sentimento de rejeição em relação aos homens durante boa parte da vida.
Claudia chama a atenção para os pais que tem filhos pequenos sobre o problema da pedofilia. “Os pais precisam tomar muito cuidado. Nunca devem deixar os filhos frequentar sozinhos a casa de outras pessoas, por mais respeitáveis que pareçam. É tudo muito perigoso e doloroso”.
Veja original mais completo na revista impressa.
Em entrevista exclusiva a QUEM..., Claudia Jimenez faz uma revelação comovente e arrebatadora.
A atriz afirma que foi abusada sexualmente por um vizinho quando tinha apenas 7 anos. “Sofri abuso quando era menina e morava na Tijuca. Um senhor me bolinava. Ele comprava muitos chocolates e me convidava para entrar na casa dele”, diz Claudia.
Na época, ela não teve coragem de contar para a família porque, segundo a atriz, o abusador era muito respeitado pelo seu pai. A verdade veio à tona apenas após a morte do pai, quando Claudia tinha 18 anos. “Foi um choque para todo mundo. O fato de esse cara ter feito isso comigo atrasou muito o meu lado. Graças a Deus, ele já morreu”, afirma.
A atriz explica que não houve estupro. “Ele passava a mão em mim, fazia umas coisas que eu não entendia. Até que, um dia, entrou uma pessoa e ele tirou a mão. Foi aí que percebi que era errado”, diz. Para lidar com o trauma, Claudia faz análise desde os 14 anos, mas acredita que o episódio agravou o sentimento de rejeição em relação aos homens durante boa parte da vida.
Claudia chama a atenção para os pais que tem filhos pequenos sobre o problema da pedofilia. “Os pais precisam tomar muito cuidado. Nunca devem deixar os filhos frequentar sozinhos a casa de outras pessoas, por mais respeitáveis que pareçam. É tudo muito perigoso e doloroso”.
Veja original mais completo na revista impressa.
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