sábado, 18 de setembro de 2010

Efeitos sobre Sentimentos - adultos sobreviventes de abuso infantil

Os sobreviventes ficam muitas vezes fora de contato com seus sentimentos - confusos com emoções ou reações que não podem explicar. Muitas vezes foram criados em ambientes em que as expressões normais de uma criança como perturbar ou seus desconfortos foram punidos ou ignorados. Eles podem ter sido ensinados a
atribuir as emoções negativas associadas com o abuso, tais como vergonha e raiva, para si, em vez de para com os seus agressores. Essa confusão, muitas vezes persiste na vida adulta, resultando em experiências aumentadas de:
  • Ansiedade
  • De pesar e tristeza
  • Vergonha, culpa e auto-culpa
  • Alienação
  • Desamparo, desesperança e impotência
Como todo mundo, os sobreviventes têm direito a "uma vida digna de ser vivida" (Linehan, 1993), mas vivem muitas vezes com sofrimento e dor crônica. Para muitos sobreviventes, essas emoções são uma parte fundamental da sua vida, do dia-a-dia e eles não percebem que existem alternativas. Eles podem tentar regular as suas emoções através do álcool, drogas, sexo, jogo, ou outros comportamentos compulsivos. Muitos sobreviventes ainda podem cortar-se ou queimar-se de desespero.
Aprendendo sobre as emoções - o que são, de onde vêm e como responder a elas - é uma parte crucial de construção de uma vida digna. Os sobreviventes podem aprender novas maneiras eficazes de regular a intensidade de seus sentimentos, de modo que eles não precisem usar álcool ou drogas e / ou cortar-se para expressar suas emoções. Para muitos sobreviventes, aprender sobre os impactos psicológicos do abuso ajudam a esclarecer por que têm lutado por tanto tempo, e como eles estão fazendo para avançar.
Reconhecendo esses sentimentos, a compreensão de onde vêm e porque são tão intensos é uma parte importante de qualquer viagem de sobrevivência.

Effects on Feelings - adult survivors of child abuse

Survivors are often out of touch with their feelings - confused by emotions or reactions they cannot explain. They have often been raised in environments in which a child’s normal expressions of upset or discomfort were punished or ignored. They may have been taught to attribute the negative emotions associated with abuse, such as shame and anger, towards themselves, rather than towards their abusers. This confusion often persists into adult life, resulting in heightened experiences of:

  • Anxiety
  • Grief and sadness
  • Shame, self blame and guilt
  • Alienation
  • Helplessness, hopelessness and powerlessness
Like everyone, survivors have a right to “a life worth living” (Linehan 1993), but instead survivors often live with chronic distress and pain. For many survivors, these emotions are such a basic part of their day-to-day life that they don’t realise that there are alternatives. They may try to regulate their emotions through alcohol, drugs, sex, gambling, or other compulsive behaviours. Many survivors also cut or burn themselves out of despair.
Learning about emotions – what they are, where they come from, and how to respond to them – is a crucial part of building a worthwhile life. Survivors can learn new, effective ways of regulating the intensity of their feelings, so that they don’t need to use alcohol or drugs and/or cut to express their emotions. For many survivors, learning about the psychological impacts of abuse helps to clarify why they have struggled for so long, and how they are going to move forward.
Acknowledging these feelings, understanding where they come from and why they are so intense is an important part of any survivor’s journey.

See original text at:                                                                                   http://www.asca.org.au/displaycommon.cfm?an=1&subarticlenbr=65

Como o abuso pode me afetar?

Uma história de abuso infantil e negligência pode ter impacto sobre a qualidade de vida de um adulto de maneira fundamental. Pode tornar atividades básicas do dia-a-dia como comer, dormir, trabalhar e estudar muito difíceis. Abuso e negligência também podem afetar sua saúde mental, sua saúde física e as relações com as pessoas ao seu redor. 

How can abuse affect me?

"A history of child abuse and neglect can impact on an adult's quality of life in fundamental ways. It can make basic day-to-day activities, such as eating, sleeping, working and study, very difficult. Child abuse and neglect can also effect your mental health, physical health, and your relationships with the people around you."


See original text at:


http://www.asca.org.au/displaycommon.cfm?an=1&subarticlenbr=65

ASCA - adultos sobreviventes de traumas de infância / Precisamos de um trabalho igual no Brasil

"ASCA é uma organização nacional que trabalha para melhorar a vida de adultos sobreviventes  de abuso infantil em toda a Austrália.
A nossa estratégia de longo prazo é garantir que todos os adultos australianos sobreviventes de traumas de infância  sejam capazes de acessar os serviços específicos de que necessitam, para garantir a saúde e bem-estar e envolvimento significativo em suas comunidades.
Estudos têm mostrado que os programas de direito e apoio terapêutico podem reduzir significativamente o legado de trauma e abuso na infância.
É tempo de resultados positivos e possibilidades para adultos sobreviventes de abuso infantil."

Veja o original clicando no link abaixo:


http://www.asca.org.au/

ASCA - adult surviving child abuse

"ASCA is a national organisation which works to improve the lives of adult survivors of child abuse throughout Australia.
Our long-term strategy is to ensure that all Australian adult survivors of childhood trauma will be able to access the specific services they need, to ensure health, well-being and meaningful engagement in their communities .
Studies have shown that the right programs and therapeutic support can significantly reduce the legacy of childhood trauma and abuse.
This is a time for positive outcomes and possibilities for adults surviving child abuse."

For more information, clik down:

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Exploração sexual de menores.

Apesar de ficção, novela da Globo mostra como as coisas acontecem na realidade.

"No capítulo da próxima sexta (17), Clara vai contar a Totó sobre os abusos que recebeu desde a infância. E na cena em flashback, a personagem aparece ainda criança, carregando Kelly no colo.
Clara ainda era muito inocente quando sua avó, Valentina, a apresenta a um homem. “Ela parece uma bonequinha gringa, não é, seu Milton?”, diz a avó exploradora. O cliente leva Clara até o andar de cima da pensão e a menina ainda não tinha nem ideia do que estava acontecendo."
Veja o original clicando no link abaixo:

Justiça feita! Denuncie sempre!!! Esperamos justiça até o final!

 A Polícia Civil no Rio de Janeiro informou, nesta quinta-feira (16), que um homem, de 53 anos, foi preso em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, suspeito de ter abusado sexualmente de duas crianças, netos de sua mulher.
De acordo com a polícia, foi decretada a prisão de 30 dias pelo crime de estupro de vulnerável. As vítimas teriam sido molestadas entre os anos de 2006 e 2008. O homem ameaçava os meninos com um revólver caso o denunciassem a seus pais.
Veja reportagem na íntegra clicando no link abaixo:

A justiça é feita! E que seja feita até o fim!

Estudante de medicina acusado de pedofilia na Bahia continuará preso

Foto: Marina Silva/CORREIO
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a prisão preventiva de um estudante de medicina preso em flagrante, na Bahia, sob a acusação de estupro. Ele atraía menores, inclusive seu próprio irmão, com o artifício de jogar videogame. O denunciado confessou dificuldade de controlar seus impulsos sexuais. As vítimas sofreram abusos por aproximadamente dez meses. 
Veja reportagem na íntegra clicando no link abaixo

Enrique: Como eu posso ajudar?

Enrique: Como eu posso ajudar?: "A maioria das pessoas, ao tomarem conhecimento da história do Enrique, perguntam sempre a mesma coisa: 'Como eu posso ajudar?' A resposta é ..."

Enrique: História de luta

Enrique: História de luta: "Enrique (o menino na foto) recebeu diagnóstico de leucemia com apenas 6 meses de idade, em 1° de abril de 2008. Parecia mentira, mas era re..."

Enrique: Fighting Leukemia

Enrique: Fighting Leukemia: "Enrique (the boy in photo) received diagnosis of leukemia with only 6 months of age, on 1 April 2008. It seemed lie, but was reality. Since..."

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Você se encontra em situação de violência doméstica?

Se não tem a certeza de que se encontra numa relação de violência doméstica, responda as seguintes questões:
  • Tem medo ou receio do seu parceiro?
  • Tem a sensação de que necessita andar nas pontas dos pés ou sem fazer qualquer barulho para não despertar a fúria do seu companheiro?
  • Alguma vez teve a sensação de que tinha feito alguma coisa errada, mas não sabe bem o quê?
  • Perdeu todo o amor e respeito pelo seu companheiro?
  • O seu parceiro é uma pessoa muito atenciosa a maior parte do tempo – 'as vezes até exagerado – mas de vez em quando consegue ser muito sarcástico ou cruel?
  • Muitas vezes faz você sentir que está à beira da loucura?
  • 'As vezes se pega pensando em maneiras de o matar?
  • Acredita que ele é capaz de a matar num acesso de violência?
  • O seu parceiro disse alguma vez que a mataria?
  • Ele tentou cometer suicídio alguma vez?
  • Você ou ele foram vítimas de violência quando crianças?
  • Ele obrigou-a a fazer alguma coisa contra a sua vontade?
  • Perdeu o contacto com a maioria dos seus amigos desde que está com ele?
  • Sente-se isolada, como se não pudesse procurar ajuda em lado algum, e pensa que ninguém iria acreditar em você, mesmo que tentasse?
  • Perdeu o emprego por causa do seu companheiro?
  • Sente-se emocionalmente pra baixo?
Se a maioria das respostas é positiva, precisa de ajuda imediata.
Veja reportagem na íntegra clicando no link

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Protegendo as crianças contra a pedofilia na internet

Protegendo as crianças contra a pedofilia na internet

Especialistas afirmam que alguns cuidados podem ajudar a evitar casos de pedofilia pela internet:
- Deixe o computador em áreas de bastante movimento na casa, assim ele fica visível aos olhos dos pais.
- Fique atento se seu filho diminui, fecha ou muda de página quando você chega perto do computador.
- Tente dominar as ferramentas de internet para que possa negociar e conversar melhor com seus filhos.
- Oriente as crianças para nunca passarem dados pessoais ou endereços e telefones pela internet.
- Sempre que possível, procure conhecer pessoalmente os amigos com quem seu filho conversa nos sites de bate-papo.
- Oriente as crianças para não marcarem encontros com estranhos ou amigos que conhecem apenas pela internet.
- Procure manter um diálogo com seu filho sobre as possibilidades e os perigos da internet.
- Existem alguns programas que ajudam a gerenciar o uso da internet possibilitando maior controle sobre os acessos a sites suspeitos.
-Lembre-se: o apoio da família ainda é a maior prevenção.